quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ultima etapa do estadual de judo 2011

  Foi realizado de 25 a 27 de novembro a iv etapa do estadual de judo 2011, na
cidade de Sorriso, essa era a ultima etapa, mais o titulo ja estava decidido, pois
a cidade de Campo Verde ja havia sagrado Campeã pela setima vez do estado,
Faltava decidir o restante do podium.
 Cidade muito acolhedora, Sorriso foi a cidade com mais representates no tatame,
e com isso a abertura acabou sendo muito bonita, com o inicio das competiçoes vieram
as medalhas e nossa cidade Guiratinga conseguiu 8 medalhas só no primeiro dia, sendo
um belissimo resultado, sendo q no segundo dia conseguimos mais 4 com um total de 12,
sendo 4 de ouros, 4 de pratas e 4 de bronze, Guiratinga acabou ficando na quinta
colocação na etapa e em sexto na ano, que acabou sendo um dos melhores do nosso judo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO SÊNIOR DE JUDÔ

   Foi realizado no último final de semana na cidade de Florianópolis, no Estado Santa Catarina, o Campeonato Brasileiro Sênior de Judô 2011, e Guiratinga, pela segunda vez na história do judô local se fez presente com a judoca Soraya Abbas, que competiu na categoria feminina até 70 kg. Além de nosso Município nossa atleta representou o Estado de Mato Grosso, onde foram apenas 11 atletas, sendo 6 do naipe feminino e 5 do naipe masculino. Apesar de não ter conseguido pódio, so de estar num evento máximo do esporte nacional, onde os vencedores já estão automaticamente aptos para compor a Seleção Brasileira de Judô, que por sinal é a3ª maior potencia Mundial da modalidade, perdendo apenas para o Japão e estando quase em empate técnico com a França, mostra a importância do evento. Nossa atleta teve desempenho muito bom, perdeu a luta apenas por punição dos árbitros, sem sofrer pontos por ataques da adversária. Agora nossa delegação terá a última etapa do Campeonato Estadual de Judô que ocorrerá neste final de semana em Sorriso/MT. Com a graça de Deus e a ajuda sempre presente da Prefeitura Municipal e demais amigos e colaborados, é que só temos a agradecer e dizer-lhes o nosso muito obrigado por tudo. A ida da atleta Soraya somente foi possível pelo Prefeito Municipal de Guiratinga, Gilmar Mocellin, Vereador Fernandinho e Deputada Tetê Bezerra (passagens aéreas); Móveis Estrela, Gilberto Banco do Brasil, Guimarães Contábeis, Adenilson do Banco do Brasil, e aos familiares da atleta. Com relação ao ultimo compromisso deste ano, 4ª Etapa em Sorriso, nosso Prefeito já confirmou o transporte, e reinteramos nossos agradecimentos ao Secretário Juvercy e Vereador Pereira. Tudo isso faz com que este ano ano se torne inesquecível e de melhor campanha do judô local. A todos, nosso muito obrigado e parabéns pela iniciativa e responsabilidade social.

                                     

terça-feira, 18 de outubro de 2011

VI Copa Sealp de Judo

                                

            Foi realizado nos dias 07 e 08 de Outubro a VI Copa SEALP Estadual de Judo, o evento 
ocorreu na capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, a competição faz parte do CEJ –
 Circuito Estadual de Judo participaram academias de Mato Grosso do Sul e do Estado de
 Mato Grosso.A delegação de Guiratinga foi com seis judocas e voltou com sete medalhas,
 resultado muito bom com mais de 100% de aproveitamento.

-Os resultados foram :
  -Aristides Neto : Primeiro Lugar no aberto até 100kg.
-Soraya Abbas : Primeiro Lugar no aberto até70kg. E Terceiro Lugar na categoria absoluto.
-Samuel  Lima : Terceiro lugar no aberto até 73kg.E Terceiro lugar na categoria juvenil até 73kg.
-João Vitor Vilalba : Segundo lugar no aberto até 55kg.E terceiro na categorial juvenil até 55kg.

     Apenas dois judocas não conseguiram medalha Diego Vilalba e Danilo Pires, mais eles
 representaram muito bem nosso município e todos nos nos orgulhamos deles, e podemos
 citar também a experiência que todos nos conseguimos. 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nague-no-Kata


Nague-no-Kata
A forma de projetar "Nague-no-Kata" foi formalizada para treinamento técnico e prático da preparação e execuçaõ de todas as técnicas de projeção. O "Nague-no-Kata" é apresentado em inco divisões, ou seja:"Te-waza"(técnica de mãos),"Koshi-waza"(técnica de quadril), "Ashi-waza"(técnica de pé e perna),"Sutemi-waza"(técnica de risco),"Ossae-waza"(técnicas de imobilização),"Shime-waza"(técnica de estrangulamento)e "Kansetsu-waza"(técnica de chave-de-braço). Aqui estão as sequências:
  •  
  • Te-waza
  •  
  • Uki-otosui
  • Seoi-nague
  • Kata-guruma
  •  
  • Koshi-Waza
  •  
  • Uki-goshi
  • Harai-Goshi
  • Tsuri-komi-goshi
  •  
  • Ashi-waza
  •  
  • Okuri-ashi-harai
  • Sassae-tsuri-komi-ashi
  • Uchi-mata
  •  
  • Sutemi-Waza
  •  
  • Tomoe-nague
  • Ura-nague
  • Sumi-gaeshi
  • Yoko-gake
  • Yoko-guruma
  • Uki-waza
  •  
  • Ossae-waza
  •  
  • Kessa-gatame
  • Kata-gatame
  • Kami-shirô-gatame
  • Yoko-shirô-gatame
  • Kuzure-kami-shirô-gatame
  •  
  • Shime-waza
  •  
  • Kata-jime
  • Hadaka-jime
  • Okuri-eri-jime
  • Kata-ha-jime
  • Gyaku-juji-jime
  • Nami-juji-jime
  •  
  • Kansetsu-waza
  •  
  • Ude-garame
  • Ude-hishigui-juji-gatame
  • Ude-hishigui-ude-gatame
  • Ude-hishigui-hiza-gatame
  • Ashi-gatame

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Judoca para sempre!!

A arte do Judô

Tantas vezes caí e levantei
Tantas vezes perdi e chorei
Tantas vezes lutando me frustrei
Mas de coração jamais te abandonei

As dores primárias que não esquecerei:
O primeiro joelho machucado
O primeiro ombro trincado
Mesmo assim jamais te deixei.

A arte que me ensinou derrubar
Pela qual, inúmeras vezes tombei.
Aprendi enfrentar e me levantar
E por isso jamais te troque


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Tiago Camilo


Foi no dia 24 de maio de 1.982, em Tupã que dei meus primeiros suspiros, mas não era uma data qualquer, era o ano do centenário do Judô e, talvez meu destino já estivesse traçado.
Tudo começou em Bastos interior de São Paulo, foi lá que cresci e aprendi meus primeiros golpes. Meus grandes incentivadores foram meu pai e meu irmão Luiz Camilo, mais conhecido como Chicão.
No início tudo era brincadeira, mas depois de dois anos, a frase dita pelo professor Omar Miquinioti ao meu pai, mudaria toda minha vida: “Seu filho tem potencial para ser atleta Olímpico”.
Desde então, meu pai sempre me colocava nas competições, primeiro as internas, depois municipais, estaduais e assim por diante…
Minha primeira grande experiência competitiva eu me lembro até hoje, foi em São Paulo (como chorei naquele dia), talvez por achar que lutaria com todos os atletas presentes no ginásio. Ganhei a competição (tenho a foto do pódio), mas se percebe a fisionomia apreensiva.
Morei em Bastos até os quatorze anos, como tenho boas recordações daqueles tempos. Sempre fui muito disciplinado em casa, na escola, com meus pais, meus irmãos, meus professores, meus amigos na academia de judô e com meus companheiros de treino.
Aliás, era pré-requisito para treinar judô, ser um bom filho, irmão, amigo, e foi assim que moldei minha personalidade e meu caráter desde cedo.
Logo conquistei Títulos Estaduais e Brasileiros, meu irmão também começou a se destacar no cenário nacional, então decidimos tentar algo maior. O que seria uma grande decisão, talvez a maior de toda minha vida, nos mudaríamos para São Paulo e integraríamos o “Projeto Futuro” (Programa Olímpico de alto rendimento do Estado de São Paulo).
Deixando para trás toda nossa história, nossos pais, nosso irmão caçula (Rafael de apenas 07 anos na época) e muitos amigos. Mas era isso que queríamos e a decisão estava tomada.
Só que antes, precisávamos nos candidatar e passar no teste…  E assim fizemos, mandamos nossos curriculuns e no teste fomos aprovados.
Cheguei à capital paulista em um domingo, no começo de fevereiro de 1997, meu irmão mais velho Chicão estava tranqüilo, eu já não me lembro, mas devia estar com grandes dúvidas. Meu pai, de coração apertado, já não dizia nada, era melhor não deixar transparecer a emoção…
Tinha uma frase muito clara em minha mente, antes mesmo de sair de casa, “mudam-se os lugares, mudam-se as pessoas, mas o objetivo é sempre o mesmo, ser o melhor, ser o número 1”.
E não era só isso, precisava mudar todos meus hábitos, ou melhor, ter bons hábitos.
Começava então uma nova caminhada com outros obstáculos e dificuldades a serem superados. Tudo estava sendo muito duro, mas a cada obstáculo superado, eu me fortalecia e me motivava cada vez mais.
Já na equipe do Volkswagen Clube em 1.998, depois de muito suor derramado no tatame, foi meu primeiro grande ano, com as conquistas dos Jogos Mundiais da Juventude (Moscou/Rússia) e Campeonato Mundial Junior (Cali/Colombia).
Em 1.999, fui para Associação Desportiva São Caetano (1.999 até 2.005), entre vitórias, derrotas, frustrações, alegrias e muita luta em busca de meus objetivos, vieram meus primeiros Jogos Olímpicos (Sidney 2.000), e a conquista da medalha de prata.
No final de 2.005, recebemos (meu irmão e eu) um convite para integrar outra equipe, a Sogipa em Porto Alegre. Não era uma decisão fácil trocar São Paulo, um grande Estado e um grande centro do Judo, mas aceitamos a proposta e em 2.006, nos mudamos para Porto Alegre.
Um novo clube, novos amigos e uma parceria de grande sucesso. No início tudo era novidade, primeiro o povo, depois o clima e por fim, o treino. Cada clube e estado, tem a sua característica de treinamento e por ter uma grande bagagem e experiência, me adaptei facilmente aos treinos.
Comprometimento foi a palavra chave, e a confiança no trabalho surgiu daí. Foram dois anos morando lá, boas lembranças, grandes amigos e muitas conquistas fizeram parte desse período, como medalha de ouro nos Jogos Panamericanos (2.007) e o Campeonato Mundial no Rio de Janeiro, no mesmo ano.
Em 2.008, conquistei minha segunda medalha olímpica, uma medalha de bronze que vale ouro, em Pequim, na China.
Desde setembro de 2.008, sou atleta do Esporte Clube Pinheiros, onde estou me preparando para os Jogos Panamericanos de Guadalajara 2.011, Jogos Olímpicos de Londres 2.012 e, várias outras competições do calendário mundial.
Me senti muito bem desde o primeiro dia em que cheguei e, não tenho dúvida alguma, que estou no clube certo, com as pessoas certas e faço parte de uma equipe vencedora, onde a vitória é construída diariamente.
Sempre me pego pensando e refletindo sobre o ontem, como valeu a pena caminhar e construir minha vida de uma maneira intensa e verdadeira.
Sei que ainda precisarei derramar muito suor no tatame, treinando e acreditando que posso realizar meu grande objetivo, ser Campeão Olímpico, não será fácil, mas agora só falta provar o lugar mais alto do pódio olímpico.
Conquistas:
  • Além do desempenho nas competições abaixo, Tiago Camilo é octacampeão brasileiro de judô.
PosiçãoCampeonatoLocal (Ano)
Medalha de ouroCopa do MundoBelo Horizonte  Brasil 2009
Medalha de bronzeJogos Olímpicos de PequimPequim  China 2008
Medalha de ouroCampeonato MundialRio de Janeiro  Brasil 2007
Medalha de ouroJogos Pan-Americanos de 2007Rio de Janeiro  Brasil 2007
Medalha de bronzeCopa do MundoBudapeste  Hungria 2007
Medalha de ouroCopa do MundoBelo Horizonte  Brasil 2007
Medalha de ouroCampeonato Pan-Americano Canadá 2007
CampeãoCampeonato Sul-americanoCali  Colômbia 2005
Medalha de bronzeKorea Cup Coreia do Sul 2005
Vice-campeãoSuper Copa do MundoHamburgo  Alemanha 2004
BicampeãoGP Nacional de Judô Brasil 2004
CampeãoGP Nacional de Judô Brasil 2003
Vice-campeãoSuper Copa do MundoParis  França 2000
Medalha de prataJogos Olímpicos de SydneySydney  Austrália 2000
CampeãoCampeonato Pan-AmericanoTampa  Estados Unidos 1999
Campeão Mundial JúniorCampeonato MundialCali  Colômbia 1998
CampeãoJogos Mundiais da JuventudeMoscou  Rússia 1998

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Judo Nintai


   Hoje o projeto Nintai de judo tem muitos praticantes na cidade de Guiratinga, onde o professor Diego Moreira Vilaba vem fazendo um belo trabalho no comando do judo na cidade.Junto com outras cidades Guiratinga vem sendo umas das melhores do judo de mato grosso, é verdade que ainda temos que melhorar para poder chegar perto das potências do estado.
    Esse ano de 2011 vem sendo um dos melhores anos do judo para Guiratinga, pois conseguimos muitas classificações para campeonatos de nivel nacional. Ainda são poucos os que conseguiram vaga mais concerteza daqui pra frente veremos muitos campeões do nosso municipio brilhando em nivel nacional e quem sabe ate internacional.
    Nintai significa paciência, perseverança. E como o nome do projeto mesmo diz temos muita paciencia para saber que se o resultado não esta vindo é por que não estamos treinando o bastante e tbem muitas perseverança para não desistir de nossos sonhos.
Por final  agradecemos a todos que ajudam nossa academia a se manter e trazer belos resultados para nossa cidade, e também a todos que praticam esse esporte tão glorioso como o judo em nossa cidade, á nosso professor Diego que mesmo com as dificuldades tem feito um belo trabalho e seguindo o lema do projeto que é a paciência a perseverança.

 
De Judogui Azul Sensey Diego Vilalba e de Judogui  Branco Sensey Ray Nunes.
De Judogui Branco Sensey Diego Vilalba

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Vocabulário técnico para competiçoes




 REI ................................SAUDAÇÃO, CUMPRIMENTO
 HAJIME ..........................COMEÇAR
 MATE .............................PARAR DE LUTAR, ESPERAR
 TATÊ ..............................EM PÉ, LEVANTAM-SE
 JIKAN ............................TEMPO
 SONOMAMA ......................NÃO SE MOVAM
 YOSHI ............................CONTINUEM
 JOGAI ............................ÁREA DE PROTEÇÃO
 JONAI ............................ÁREA DE COMBATE
 OSAEKOMI .......................IMOBILIZAÇÃO FEITA
 OSAEKOMI-TOKETÁ ............IMOBILIZAÇÃO DESFEITA
 WAZÁRI ...........................QUASE IPPON
 WAZÁRI-AWASETE-IPPON ....DUAS TÉCNICAS TOTALIZAM 1 IPPON
 IPPON ..............................PONTO COMPLETO
 SHIDÔ .............................OBSERVAÇÃO 
 MAITÁ .............................BATER, DESISTIR, PEDIR ÁGUA
 HANTEI ............................EM JULGAMENTO
 SOREMADE ........................CESSAR
 FUSEN-GACHI ...................VITÓRIA POR AUSÊNCIA DO ADVERSÁRIO
 KIKEN-GACHI ....................VITÓRIA POR ABANDONO
 MAKÊ ..............................DERROTA
 HIKI-WAKE ......................EMPATE
 YUSEI-GACHI ....................VITÓRIA POR SUPERIORIDADE
 SOGO-GACHI ....................VITÓRIA COM COMBINAÇÃO
 HANSOKU-GASHI ...............VITÓRIA POR DESCLASSIFICAÇÃO DO ADVERSÁRIO

domingo, 28 de agosto de 2011

Brasil vende caro para a França o título mundial por equipes no judô


Equipe masculina é derrotada por 3 a 2 e conquista a quarta prata na história da competição. Time feminino cai na estreia para as francesas


  A seleção masculina de judô do Brasil deu muito trabalho à França neste domingo(28/08/11), no Palais Omnisports Paris Bercy. Lutando em Paris, com o apoio da torcida, os franceses precisaram suar o quimono e recorrer ao pentacampeão mundial Teddy Riner, no último confronto, para fechar a série em 3 a 2 e conquistar o ouro mundial por equipes. Os bronzes ficaram com o Japão e a Coreia do Sul.
   

Mundial de Judô - Dimitri Dragin (frança) x Leandro Cunha (brasil) (Foto: AFP)
Sair na frente na decisão era fundamental para o Brasil, mas, a 2m30s de luta, Leandro Cunha sofreu ippon de Dimitri Gragin. No segundo e equilibrado duelo, Bruno Mendonça sofreu duas punições contra uma de Ugo Legrand e perdeu por yuko. O terceiro combate entre Leandro Guilheiro e Allain Schimitt terminou empatado no tempo normal e no 'golden score' e foi decidido a favor do brasileiro pelas bandeiras da arbitragem.
Na luta mais emocionante da série, Tiago Camilo saiu em desvantagem de um yuko e empatou no último segundo, levando para o 'golden score', que terminou sem pontuação. A vitória do brasileiro veio por unanimidade na decisão da arbitragem. Empate em 2 a 2 e a decisão ficou para os pesos-pesados Rafael Silva e o pentacampeão mundial Teddy Riner. O brasileiro segurou o ídolo francês durante o tempo regulamentar e levou a decisão para o 'golden score'. Mas, aos 49s, Riner encaixou um yuko e fechou em 3 a 2 para a França.
A equipe brasileira, que tem também um bronze, conquistou a quarta prata na história do Mundial por equipes. Para chegar à semifinal, foram dez vitórias e nenhuma derrota. Na estreia contra o Uzbequistão, o campeão mundial dos leves (-60 kg) Rishod Sobirov subiu uma categoria e não foi páreo para o vice-campeão mundial dos meio-leves (-66 kg) Leandro Cunha, que venceu por ippon. Bruno Mendonça, Flávio Canto (por ippon), Tiago Camilo e Rafael Silva completaram a vitória por 5 a 0.
Campeonato Mundial de Judô - Brasilvence medalha de prata na disputa por equipes, no Palais Omnisports Paris Bercy, França (Foto: Marcio Rodrigues / FOTOCOM.NET)
O Brasil entrou com duas substituições para o confronto sobre a China, mas o ritmo não caiu. Outro 5 a 0, com vitórias de Leandro Cunha, Bruno Mendonça, Flavio Canto, Hugo Pessanha e Daniel Hernandes, essas três últimas por ippon.
Considerado o craque da seleção, o meio-médio (-81 kg) Leandro Guilheiro foi poupado para a semifinal contra a Coreia do Sul. Ele reeditou a final do Mundial de 2010 contra o líder do ranking e bicampeão Jae-Bum Kim, que venceu por um yuko.
Antes de Guilheiro, Leandro Cunha fez 1 a 0 para o Brasil e Bruno Mendonça perdeu por ippon. Tiago Camilo entrou com 2 a 1 para a Coreia do Sul e a responsabilidade de empatar para manter o Brasil vivo. Conseguiu e coube ao pesado Rafael Silva a classificação brasileira para a final, com um wazari no ‘golden score’ da luta contra Sun-Min Kim: 3 a 2.
Brasileiras caem na estreia contra as anfitriãs

No feminino, o Brasil foi eliminado logo no primeiro confronto, ao perder para a França por 4 a 1, de virada. A meio-leve (-52 kg) Erika Miranda venceu o primeiro combate contra Penelope Bonna. Na luta-chave para as pretensões brasileiras, a leve (-57 kg) Rafaela Silva, prata no individual, foi derrotada por Automne Pavia para desespero da técnica Rosicleia Campos.
A partir daí, a França colocou no tatame suas campeãs mundiais para garantir a vitória. A meio-médio (-63 kg) Gévrise Émane bateu Mariana Silva e a médio (-70 kg) Lucie Decosse passou por Maria Portela. Com o duelo resolvido, Mayra Aguiar nem lutou e concedeu a vitória à adversária.
A França conquistou o ouro ao vencer o Japão na final por 4 a 1. Cuba e Alemanha ficaram com os bronzes.

A História de Masahiko Kimura


kimura24 A História de Masahiko Kimura
Masahiko Kimura,1,70m de altura,85kg,nasceu em 10 de setembro de 1917 em Kumamoto,Japão.
Aos 16 anos,após 6 anos de judo,ele foi promovido ao 4º dan,após ter derrotado consecutivamente 6 oponentes,todos 3º e 4º dan.
Aos 18 anos,em 1937,se tornou o mais jovem godan (5º dan de faixa preta)da história do judô, após derrotar 8 oponentes seguidos na kodokan.
Em outubro de 1935, ele ganhou seu 1º grande titulo, campeão japonês colegial, e foi o 1º estudante a ganhar a permissão de participar do campeonato japones profissional, ele ganhou o campeonato.
Após o campeonato,ele comeu 13 (treze)tigelas de arroz e foi treinar,ele fez naquela noite 500 entradas (uchikomi,treino de entradas para projeção), 1km de canguru (saltitos)e 500 golpes de karate(com a faca da mão,ele treinava no makiwara socos também, para enrijecer os dedos e fortalecer a pegada).
Ele estava preocupado com o fato de ter tomado um wazari,e que por pouco não perdeu a luta, e chegou a conclusão de que, para manter o titulo pelos próximos 10 anos,ele teria que treinar muito mais que qualquer outro judoca.
Kimura passou a treinar 9 horas por dia, fazendo 1000 entradas,muito mais que seus rivais, que treinavam 3-4 horas por dia e faziam 300 entradas
Ele ganhou o campeonato japones por 13(treze)anos seguidos.
Ele ganhou em 1940 o Ten Ran Shiai,um campeonto especial realizado na presença do imperador japones.
Masahiko Kimura, veio ao Brasil à convite do jornal São Paulo Shinbun (periódico da colônia) para realizar uma série de lutas de pro-wrestling.
No final de julho de 1951, Masahiko Kimura, o número um do Japão, veio ao Brasil juntamente com dois companheiros lutadores (Kato e Yamagushi).
OgAAAK3ZlHznao JJsfSvwNKz3nTOu 4i9xKD79W1PQyC2yjqDDNKDmIwwxZ9KRH5pNuj1ximU u8QiuuPVyTOXbY EAm1T1UJvVIC9ZVWE6 poS312Nb7bo9zKr A História de Masahiko KimuraKimura e os Gracie, o “gigante” não parece ser tão grande…
O “GIGANTE KIMURA”
No Brasil diziam que Kimura era 40 Kg mais pesado que Hélio e dezessete anos mais novo, que teria declarado que se Hélio resistisse 3 minutos na mão dele poderia se declarar vencedor, etc.
Quanto ao tempo de luta, o próprio Hélio falou que com segundos Kimura o atirou ao chão e fez uma pressão tão grande que enquanto pensava se batia ou não desmaiou de olhos abertos, mas Kimura mudou de posição e ele acordou.
Em outro vídeo, Hélio disse ao fundo da dublagem japonesa que Kimura o pegou como se fosse um menino, que não viu no lutador nenhuma maldade ou grosseria. Quanto à diferença de idade, sabemos que, se Hélio nasceu em 1913 e Kimura nasceu em 1917, não poderia ser de 1’7 anos, ou de nove como o Rórion fala no vídeo da luta.
Quanto à diferença de peso, basta olhar o vídeo da luta pra ver que não poderia ser de 40 kg. Kimura fala em sua autobiografia que havia um caixão na entrada do maracanãzinho, que quando disseram que era para ele teve vontade de rir. Também diz que quando Hélio finalizou Kato em São Paulo, saíram carregando o “caixão de Kato”.
Faço uma ressalva quanto ao texto quanto ao fato de alegar que os Gracie lutariam um estilo de ju-jutsu em face do estilo do Kodokan. Eles aprenderam com um dos maiores nomes da Kodokan de todos os tempos,Mitsuyo Maeda, logo não eram ligados a nenhum estilo de ju-jutsu tradicional, embora na época pairasse muita desinformação, aliás, coisa que ainda hoje existe.
kimura standing ude A História de Masahiko Kimura
(Foto,Ude garame ou Kimura Golpe conhecido pelo seu nome no Brasil)
A luta de Kimura com Helio, diz Mehdi, “era uma piada”. Kimura concordou em demorar por 10 minutos, diz Mehdi, para fazer o dinheiro dos fãs valer a pena e começar a lutar depois deste tempo. Mehdi imitou a movimentação de Helio na luta, exagerando seu desajeitamento.
Aos Treze minutos da luta, Kimura finalizou Helio com uma chave de ombro, que os brasileiros agora chamam “Kimura” em sua honra (“não chame isto “Kimura”, Mehdi previne—é ude garami”).
Existia alguma conversa de combinar previamente o resultado real da luta, mas a embaixada japonesa advertiu severamente Kimura que se ele perdesse ele não seria bem-vindo de volta a sua casa no Japão.
Um certo grau de coreografia podia ser aceito mas para maior o campeão do Japão perder para um esquelético gaijin, isso seria demais.
Outro exemplo da atitude dos Gracie no que se relaciona a precisão, Mehdi diz que Kimura pesou 80 quilos, não os 100 normalmente reivindicados (ele me mostrou a um retrato dele e Kimura aproximadamente na época da competição; eles pareceram ser a mesma altura e peso, e Mehdi é mais ou menos 5 ’9″ e 80 quilos.
Por outro lado, Kimura pesou 86 quilos para sua final de judo shiai em Tóquio em 1949. É possível que ele tenha ganho alguns quilos durante os dois anos entre as competições.)
Hélio e Carlos Gracie receberam uma ligação de um jornalista amigo, que estava entrevistando os lutadores, com as seguintes palavras: “Hélio, estão aqui comigo os campeões mundiais de Jiu-Jitsu”. E foi assim que Hélio desafiou Kimura, que recusou o desafio:
“Na minha vitória sobre Hélio poderão alegar grande diferença de peso. Como tenho certeza que Kato vencerá com a mesma facilidade, acho melhor assim”, declarou aos jornais o campeão japonês, que garantiu que lutaria com Hélio, caso vencesse Kato, que pesava 75kg.
Kato havia sido apresentado no Brasil como o terceiro melhor do mundo, já de Yamagushi, bem mais pesado, os japoneses se recusaram a oferecer as credenciais.
Muito tempo depois, o Rorion deu uma mancada lá nos EUA ,ele falava sobre a luta de seu pai e os dois japoneses (Kato e Kimura), só que americano gosta de numeros e estatisticas. quando A Familia Gracie começou a fazer sucesso, foram logo investigar quem era o Kato e Kimura, fizeram uma pesquisa la no próprio Japão, na Kodokan mesmo.
Em poucos meses depois do primeiro UFC, a mídia especializada ja estava botando a limpo o que era verdade e o que nao era.
SR. Kato por exemplo, ele era simplesmente um quinto dan em judo, igual a duzias, que nunca se classificou no campeonato Nacional de Judo do Japão, enquanto Kimura foi campeao do torneio varias vezes.
SR. Kato era bom lutador de judo? sim! Claro. Foi grande mérito do Mestre Hélio ter finalizado o japonês, mas a questão toda era que o Rorion Gracie havia anunciando nos EUA (e falaram também no brasil) como sendo o segundo melhor lutador de jujutsu no mundo… essa estórinha foi por agua a baixo ja que o kodokan mantém os records de todos os seus lutadores, o exagero no tamanho do Kimura também, no livro do próprio Kimura, “my judô”, ele fala de seu peso, cerca de 85 kilos, longe do mostro pintado aqui no brasil, ele fala também de um lutador brasileiro, judoca sexto dan que enfrentou no brasil em 1955, quem seria?
Em uma entrevista no site Judoimfo.com, o entrevistador pergunta: “Qual estilo de jiujitsu você aprendeu?” Mas nos comentários estava que Maeda era judoca.
Hélio responde que nunca tinha ouvido a palavra “judô” antes de 1950, que os lutadores japoneses que enfrentara falavam em jiujitsu e não “judô”, que o judô veio associado ao esporte, o que era verdade, tanto que a imprensa toda chamava os lutadores Kato e Kimura de campeões de “jiu-jitsu”, apesar de, no Japão, já ter se pacificado a controvérsia há tempos.
O fato engraçado é que, Kimura em sua autobiografia, “my judô”, diz ser Hélio, professor de judô 6º dan e Waldemar Santana também . Pra nós brasileiros, Kimura e Kato eram lutadores de jiujitsu, pra eles, Hélio e Waldemar eram judocas.
1937 A História de Masahiko Kimura
(Foto, Kimura no Kosen em 1937)
Na primeira luta de Hélio e Kato, o público ocupava 1/3 do Maracanã, Hélio começou levando uma queda espetacular, mas aos poucos foi trazendo o Judoca para sua guarda.
Até o final do confronto, nada de interessante havia ocorrido até que nos últimos minutos do terceiro round, Hélio permitiu que Kato lhe aplica-se um “seoi-nague” e inverteu agilmente a posição, terminando montado, o que levou o público ao delírio. Kato foi salvo pelo gongo, e a luta terminou empatada. Ao final, Hélio surpreso disse ao seu irmão: “Eu posso vencer esse japonês”.
A segunda luta ocorreu em São Paulo, Hélio Gracie, bem mais confiante, soltou o jogo e após levar quatro quedas do Japonês o apagou com um estrangulamento da guarda fechada, faltando quatro minutos para o final do primeiro round.
Na volta para o Rio, Hélio fez a seguinte declaração para “O Globo”:
“Ele não percebeu que minha outra mão entrava-lhe diretamente na aba do Kimono. Estávamos portanto, tentando o estrangulamento, ambos com os golpes armados, mas Kato não conseguiu passar pela minha barragem de pernas, tornando o meu golpe mais eficiente e entrando então na fase decisiva da luta. […] Notei que o japonês largou para defender o seu pescoço, consumando a minha supremacia no golpe.
Apertei mais o golpe e Kato começou a desfalecer, diminuindo a pressão nos meu pulsos. Por isso continuei fechando o estrangulamento, chamando a atenção do juiz: “O japonês vai dormir”. O juiz não me ouviu, ou não me entendeu, mas, afinal, o larguei para o lado, caindo Kato pesadamente como um fardo.
Fui ao canto, enquanto Kato era socorrido, voltando a si somente segundos depois. Foi a maior emoção da minha vida, porque constatei que meu Jiu-Jitsu era superior ao dele.
Com a derrota de Kato, Kimura invadiu o ringue e desafiou Hélio Gracie.
A luta entre Kimura e Hélio estabeleceu um recorde de renda no Maracanã (339 mil cruzeiros), com direito à presença do vice-presidente da república, Café Filho.
Na luta com Hélio, Kimura o jogou repetidamente com IPPON-SEOI-NAGE, OSOTO-GARI, HARAI-GOSHI, imobilizou, estabilizou, imobilizou com KUZURE-KAMI-SHIHO-GATAME, KESA-GATAME, imobilizou, tentou estrangular e finalizar com chave – SANKAKU-GATAME, posteriormente, aplicou OSOTO-GARI, imobilizando mais uma vez através de KUZURE-KAMI-SHIHO-GATAME e, finalmente, finalizou através de uma chave de braço denominada UDE-GARAMI, tendo, em virtude disso, provocado a quebra do cotovelo do braço esquerdo do opositor em dois lugares.
O que os jornais da época não relataram e as pessoas nos dias atuais não sabem é que a luta de Kimura e Hélio durou apenas três minutos no chão, onde Hélio se dizia especialista, os primeiros dez minutos Kimura só derrubou Hélio com um repertório vasto de quedas, como Hélio não desistia mesmo diante de quedas violentas aluta foi levada para o chão.
Leia o relato do Kimura da luta descrito em seu livro “MY JUDÔ”:
“The gong rang. Helio grabbed me in both lapels, and attacked me with O-soto-gari and Kouchi-gari. But they did not move me at all. Now it’s my turn. I blew him away up in the air by O-uchi-gari, Harai-goshi, Uchimata, Ippon-seoi. At about 10 minute mark, I threw him by O-soto-gari. I intended to cause a concussion.
But since the mat was so soft that it did not have much impact on him. While continuing to throw him, I was thinking of a finishing method. I threw him by O-soto-gari again. As soon as Helio fell, I pinned him by Kuzure-kami-shiho-gatame. I held still for 2 or 3 minutes, and then tried to smother him by belly.
Helio shook his head trying to breathe. He could not take it any longer, and tried to push up my body extending his left arm. That moment, I grabbed his left wrist with my right hand, and twisted up his arm. I applied Udegarami. I thought he would surrender immediately.
But Helio would not tap the mat. I had no choice but keep on twisting the arm. The stadium became quiet. The bone of his arm was coming close to the breaking point. Finally, the sound of bone breaking echoed throughout the stadium.
Helio still did not surrender. His left arm was already powerless. Under this rule, I had no choice but twist the arm again. There was plenty of time left. I twisted the left arm again. Another bone was broken. Helio still did not tap. When I tried to twist the arm once more, a white towel was thrown in. I won by TKO.”
Foram apenas cerca de três minutos no chão, é engraçado as pessoas não saberem desse detalhe da luta após tanto tempo…
Hélio declarou no dia seguinte:
“Kimura, como grande esportista que é, demonstrava surpresa quando constatava que eu tinha recursos técnicos para escapar dos golpes que ele me armava.
Com isso, logo compreendeu que teria que adotar outra tática para chegar a vitória: Martelar uma parte só do meu corpo. Suas seguidas chaves acabaram por quase inutilizar meu braço para a luta. Eu não esperava tamanha insistência no mesmo golpe. Fico com o consolo que só a superioridade física permitiu ao campeão realizar tantas vezes o mesmo golpe.”
Quem puder,leia essa entrevista:
http://www.judoinfo.com/helio.htm
É uma entrevista com Hélio Gracie,sobre sua luta com Kimura.
Tem uma parte em que ele diz que “apagou” durante a luta,coisa que ele não havia contado pra ninguém até hj:
Helio:”Well, this is what I’ve never told anybody before. It seems I went unconscious while I was thinking about what to do [give up or not].”
“Bem,isso é o que eu nunca contei a ninguém antes,parece que eu fiquei inconsciente enquanto eu pensava se deveria bater ou não.”
“Se Kimura continuasse a me estrangular,eu teria morrido com certeza.Mas como eu não desiti,ele passou para a próxima técnica.Sendo liberado do estrangulamento e a dor da técnica seguinte me acordaram e eu pude continuar a lutar.Kimura foi para o tumulo sem saber que eu fui finalizado.Se possivel,eu gostaria de poder ter falado com ele sobre a luta e deixar-lhe saber sobre isso.”
4 derrotas na vida de Kimura
Todas as derrotas de Kimura foram em 1935.
Num campeonato,o Kohaku Shiai,ele ganhou 8 lutas e perdeu a nona para um lutador de nome Miyajima,da universidade de Meiji.
Em maio do mesmo ano oi para Kenichiro Osawa,na divisão de 5º dan do esporte.
Na 2° luta,ele lutou contra Kenshiro Abe,que viria a ser o campeão da divisão aquele ano.
E no outono ele lutou contra Hideo Yamamoto,na divisão de 5º dan tb,sua quarta derrota.
Kimura ficou extremamente desapontado com suas derrotas,e pensou seriamente em abandonar o judo,mas foi dissuadido da idéia por seus melhores amigos,Funeyama e Kai,e com seu encorajamento começoua treinar com nova determinação.
Ele passou a treinar pela noite afora em uma arvore,aperfeiçoando seu Osotogari,sua técnica predileta.
Após 6 meses de treino intensivo,seu Waza(técnicas de projeção)estava tão afiado,que diariamente na Kodokan,seu treinos de Randori(treino de luta)resultavam em 10 pessoas machucadas pelo menos.Era comum ouvir as pessoas lhe dizendo antes da luta “Sem osotogari,por favor.”
Kimura encontrou Osawa no dojo da policia metropolitana,e conseguiu um ippon fácil.
Depois foi Abe na kodokan,e lhe pediu para fazer um randori,que ele aceitou tranquilamente.O dojo de mais de 500 pessoas ficou em silencio exceto pela luta dos dois.Duante os 20 minutos de prática,Kimura arremessou Abe de todas as maneiras possiveis,até que ele desistiu.
Um sensei de nome Wushijima arranjou uma luta entre Kimura e Hideo Yamamoto no dojo Mitsubishi em Tóquio,Yamamoto não apresentou nenhum desafio para o agora ainda melhor Kimura,e perdeu a luta com uma Udegarami(chave de braço).
Ele derrotou seguidamente os únicos homens que ganharam dele
Em 1943 Kimura serviu o exército japones.
Através de um arranjo especial,ele podia sair para dar aulas numa escola ginasial em Asakura.
Ele era tido com um bom bebedor,e um dia antes da aula ele tomou 3 litros(três!)de saque antes da aula.
Ele ensinou durante essa aula técnicas de estrangulamento,e deixava os alunos praticarem nele,mas como estava “chapado”,acabou apagando”(dormiu mesmo).
Sem defesas,até mesmo um grande judoca pode ser finalizado por um aluno faixa branca.
Judo profissional
Pouco após ter defendido seu título de campeão japones,ele foi convidado para ser instrutor da policia metropolitana de Tóquio,e começaria seu trabalho em abril de 1950.
Em fevereiro de 1950,o sensei Wushijima o contatou,convidando-o para participar de um campeonato profissional de judo,ele aceitou por se sentir em débito com a generosidade do Sensei,e além disso,sua esposa estava com tuberculose e ele precisava de dinheiro para comprar medicamentos.
32 judocas se apresentaram para o campeonato,e kimura venceu todos facilmente,lutando a final contra Yamaguchi,vencendo este com um Ippon seoi nague(arremesso por sobre o ombro).
Contudo a empreitada de um campeonato profissional não durou devido a falta de investimento por parte dos patrocinadores.
Com esssa crise,sem receber nada com o judo profissional e a doença de sua esposa,ele e mais 2 judocas resolveram fazer uma tour de judo profissional no Haway.
Durante sua estada no Havai,ele pode comprar os remédios para sua esposa,ela se recuperou e eles continuaram seu casamento,que lhes proporcionou um casal de filhos.
O duelo do século
Rikidozan era tido um dos melhores lutadores profissionais de Wrestling do Japão.Ele largou o sumo após alcançar o Seki-Waki,3º maior nivel de sumo.
Após a Segunda grande guerra,ele passou a se envolver com lutas de rua,sendo derrotado uma vez por um wrestler de nome Harold Sakada.Depois de 2 anos treinando no Havai,ele voltou para o Japão para se consagrar como o melhor wrestler de lá.
Ele era famoso por seu golpes de karate,que aprendeu com Oyama,mesmo que com pouco treino.
Ficou decidido que o “duelo do seculo” seria entre Rikidozan e kimura,e seria relizado em dezembro de 1954.
Antes da luta,Kimura avisou aos reporteres que seria uma luta de wrestling profissional,um “show” apenas,seria coreografado.
Kimura,Rikidozan e Koto(?)prepararam a coreografia,Rikidozan começaria aplicando um golpe no peito de Kimura,que o arremessaria em resposta,e a primeira luta deveria ser um empate.
Depois eles seguriam cada um ganhando um round(a luta estava programada para 60min).
Após 15 minutos de luta,Rikidozam veio para aplicar o golpe no peito de Kimura,e ele abriu a guarda para receber,mas em ve de um golpe no peito,ele atacou a garganta.Kimura ficou atordoado,e Rikidozam,usando botas pesadas,chutou a sua cabeça e ele foi a KO.
Horas depois os gangsters amigos de Kimura se ofereceram para matar Rikidozan,com alguns voluntários,Mas Oyama estava entre eles(ele tinha Kimura como mentor e bom amigo),mas ele recusou,disse que não havia necessidade de mortes desnecessárias.
Ele sabia que aquele caminho levaria Rikidozan a uma morte violenta,e 10 anos depois Rikidozan foi assassinado por um Yakuza num bar com uma facada
Vale tudo no Brasil em 1959
Kimura viajou para o Brasil para ter sua ultima luta profissional de wrestling/judo.
Ele foi desafiado por Waldemar Santana.
Santana era campão de JJ,apoeira(?)e boxe.
Em uma luta em 1958,Santana havia nocauteado Hélio Gracie em uma luta que tinha durado 3horas e 45 minutos.
Após varias projeções,Kimura finalisou Santana com um chave de braço(udegarami).
Pouco tempo depois,Santana desafiou Kimura para uma luta de Vale tudo.
Logo no inicio da luta,Kimura percebeu que Santana chutava e socava muito melhor do que ele,e sabia que suas chances estavam no newaza(técnicas de solo).
Mas Kimura cometeu um erro,ele tentou aplicar um Ipon Seoi(arremesso por sobre o ombro),mas como ambos estavam suados,e sem judogui,Santana escorregou a Kimura perdendo o equilibrio foi ao solo.Santana seguiu com um soco reto e uma cabeçada no estomago de kimura,não uma,mas 3 vezes.
Kimura manteve a calma e controlou a dor,então aplicou um soco bem entre os olhos de santana com tal força que rasgou a pele,Santana banhado de sangue recuou.
Kimura levantou do tatame e perseguiu santana.A luta se estendeu por 40 minutos terminando em um empate.Ambos estavam exaustos e sem condições de causar qualquer dano um ao outro.
Kimura tinha 42 anos,Santana 27
7º dan dos 30 aos 75 anos
Kimura voltou a ensinar judo na universidade de Tokushoku em 1960.Ele treinou alguns judocas de nivel mundial:
-Douglas Rogers:canadense,medalha de prata na olimpiadas de Tóquio.
-Masaki Nishimura:medalha de bronze nas olimpiadas de Munique.
-Kaneo Iwatsuri:Campeão japones de 1970.
Seu 7º dan foi congelado pela Kodokan,após desafensas com elas por suas lutas de wrestling,recusa em retornar a bandeira de campeão japones,e ter graduado atletas no Brasil.
Kimura morreu de cancer no pulmão aos 75 anos.
Ainda hospitalizado,logo após a cirurgia,ele já estava praticando uchikomi(treino de entradas)!
kimura tsurikomi A História de Masahiko Kimura
Nunca existiu ninguém como kimura
“Kimura No mae Ni Kimura Naku, Kimura No Ato Ni Kimura Nashi.”
dizem que por ter lutado contra outras modalidades de lutas, o kodokan queria expulsar Kimura, não achei registro disso, os desafios foram proibidos por volta de 1920, o certo é que Kimura foi um grande representante do judô de Kano.
o prefesor Medhi aqui do Rio de Janeiro , chamado de “francês”, já teve aulas com Kimura no Kodokan…